Educadores

Dia de Todos Santos

Dia de Todos Santos 4

Hoje celebramos a nossa tradição, Dia de Todos Santos e cá em casa houve a oportunidade de pôr toda a gente a trabalhar.

O F. mexeu na massa com muita destreza. É já uma característica de bebés com 11 meses.

Maria Montessori dá muita importância à mão. Diz ela que a criança ao realizar uma atividade adquire novos conhecimentos que são enviados para o cérebro, desenvolvendo a mão e tornando-se mais forte e segura. Aqueles novos conhecimentos são integrados, desenvolvem o cérebro e impulsionam a nova atividade que ajudará a mão a dar mais um passo no desenvolvimento…é um novo ciclo.

A criança gosta de faz coisas… repetir até saber fazer bem, até chegar à perfeição. Por outro lado, brincar com as mãos dá-lhe a oportunidade de sentir, de conhecer com as mãos. Maravilhoso!

Os nossos bolinhos ficaram deliciosos!

Farinha, manteiga, açúcar, canela, raspa de limão, sódio, azeite e água.

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Visita ao agromuseu municipal Dona Julinha

Visita ao agromuseu municipal Dona Julinha 18

Na Ortigosa, perto de Leiria há um Agromuseu municipal, antiga Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira.
É um espaço agradável, bem cuidado e conservado. Calmo e aprazível, ao mesmo tempo dinâmico e em diálogo permanente com a comunidade onde se insere e com o seu público.

Assume como objetivo primordial a recuperação e transmissão dos valores e tradições de uma casa agrícola oitocentista da região leiriense, colocando em evidência os seus espaços e memórias, coleções de objetos associados, modos de produção, usos e costumes locais em torno da exploração agro-pecuaria e silvícola com uma forte componente educativa na área patrimonial e ambiental.

Na educação montessoriana dá-se valor à interação e relação com os animais, a natureza, o ambiente.

O F. tem 11 meses e como estamos em casa, procuramos atividades que favoreçam esta relação. É muito bom podermos fazer estas atividades a dois.

Ouvir o som dos passarinhos nas árvores, dos patos e perus que andam perto de nós, ajuda a interiorizar tudo aquilo que vemos nos livros sobre animais. Em linguagem Montessoriana, temos oportunidade de explorar de perto e concretamente.

A criança absorve tudo aquilo que o ambiente lhe oferece. Cabe aos pais mostrar a beleza que existe entre nós.

Abrir o coração da criança à liberdade, ao amor, ao belo. Perceber que somos parte de um universo maravilhoso e que por isso devemos cuidar.

O F. tem um forte poder de observação. Como qualquer criança, gosta de “perder” tempo com coisas insignificantes para nós mas de grande importância para um cérebro que tem o desejo de conhecer tudo o que lhe passa á frente.

Conhecemos todos os cantos à casa e foi delicioso observar a alegria contagiante que o F. passa quando está a fazer o que gosta: explorar, observar, tocar, experienciar, conhecer.

Estou grata a Maria Montessori por me mostrar o quanto posso aprender com o meu filho. Trata-lo com o devido valor, sabendo que é o meu “pequeno” mestre.

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Dormir

dormir 2

O dormir de uma criança é algo importante e de constante preocupação dos pais e educadores em geral. Será que o meu bebé dorme o suficiente? Será que deve dormir, já, sozinho?

Montessori ensina-nos muito sobre a o dormir das crianças. Diz que devem ser acarinhadas e muito bem tratadas. São elas os futuros homens e mulheres. Sugere que sejam deitadas numa cama baixa para que sejam capazes de observar todo o quarto. E quando começarem a mover-se o possam fazer em liberdade e segurança. Muitas vezes usa-se um colchão desde muito cedo.

Eu optei pelo berço Next to me. Desta forma, pude dar de mamar quando o F. pedia e sentiamo-nos muito próximos um do outro.

Agora já não cabe no berço e por isso coloquei-o à venda. E dorme no nosso quarto na cama de grades.

É um bebé feliz!! Feliz quando sai da cama, a gatinhar e encontra os pais. Não precisa de esperar que o venham buscar, nem chora agarrado às grades para sair da cama. Feliz e em segurança!

Porquê fazer um drama com o dormir? Porque não seguir a nossa intuição e observar a criança para perceber quando estará preparado para deixar o quarto dos pais?

Observo todos os dias o meu filho. E quando algo não flui ou não funciona, a resposta está em mim e não nele. O que está aqui a “falar”, o ego, a razão ou o coração?

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Follow the Child

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O mundo do desenvolvimento infantil é extraordinário. E pelo facto de ter um bebé e assistir, diariamente, às suas conquistas deixa-me espantada.

Montessori fala-nos de um conceito: seguir a criança. Em que consiste? Observar, observar, continuamente observar para perceber o que ela precisa ou como a podemos orientar, naquele momento ou situação.

Dou um exemplo: compramos brinquedos. Muitas vezes as crianças pegam neles e depois põem-nos de lado. Nós dizemos que eles não gostaram… Mas será que eles estão na altura certa para os ter? Já me aconteceu isso. E fico mais descansada pois sei que mais tarde o brinquedo será usado.

Mas há brinquedos e brinquedos! É preciso estarmos, cada vez mais, atentos a isso. Brinquedos de qualidade são aqueles que não deixam a criança passiva, podem manipula-los à vontade sem dependerem da ajuda do adulto, não ofuscam com tanto cor e barulho, ecológicos (não prejudicam os outros).

O primeiro ano da criança é aquele em que há maiores transformações e aquisições, não só físicas, motoras, emocionais mas também espirituais. Estar atento, a cada dia, e perceber o que ela nos pede. Tratá-la como ser humano único e irrepetível. E lembrarmo-nos que é na infância que a Humanidade se constrói.

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Observar!

observar

Observar a criança é um exercício constante no método Montessori. Quem observa é o adulto, o educador. É interessante perceber que também as crianças se observam umas às outras. No caso em que uma criança mais velha ensina uma outra criança mais nova.

Observar é mais profundo do que olhar. É preciso tempo, disponibilidade e sobretudo vontade. É necessário um esvaziamento total daquilo que temos e somos.

Observar crianças na sala de aula. Loucura total! Perda de tempo! Andar com a caderninho e escrever tudo… Nem pensar! Comecei a fazê-lo cá em casa com bastante simplicidade. Observar o F. durante 10 minutos sem nada dizer ou pedir. Anotar. Registar a evolução diária dele e perceber que entre dois dias consegue subir o colchão que está no chão. Ou que folhea com perfeição um livrinho que adora ver.

Observar sem julgar. Observar com simplicidade. Aprendi a observar… E porque as crianças, nestas idades, têm uma mente absorvente, está também ele a aprender a observar… as cores, as flores, os livros que mais gosta, a mãe e o pai.

Quando aprendi a observar o meu filho, a minha atitude modificou-se perante a sua ação. Não intervir enquanto ele brinca ou está a comer ou a ver os bonecos. Perante os acontecimentos da vida, agora, há lugar para a observação…

Não agir por impulso, não julgar. Apenas observar! Tudo o resto vem a seu tempo.

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Cesta de Tesouros

cesta de tesouros

Esta é a nossa cesta de tesouros! Tudo o que está lá dentro é importante, precioso. Tem valor, podemos já ter utilizado ou ainda são necessários. São objetos reais, com diferentes cores, tamanhos, texturas. Podemos incluir tudo aquilo que queremos desde que seja seguro para o bebê. Adicionar novos, tirar alguns que já não sirvam… Aqui faltam elementos da natureza, uma linha ou folha. Podemos incluir entre 50 e 100 elementos.

Devemos apresentar cada objeto ao bebê, em silêncio, devagar colocando o objeto novamente no cesto.

Cá em casa já ficamos meia hora a explorar a nossa cesta.

Não compramos brinquedos de plástico. Estes brincam sozinhos enquanto o bebê apenas carrega nos botões! Procuramos ter brinquedos de madeira com cores naturais. Muitas cores confundem o bebê. Sons não devem ser irritantes. Os bebés também apreciam boa música!

Montessori ensinou-nos que os brinquedos e materiais devem ser belos!

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Dia da Mãe pela primeira vez!

Sou feliz! Estou feliz! Sou feliz! Estou feliz! 

Celebro, pela primeira vez, o dia da Mãe como Mãe. Mãe do Frederico! E por isso, grata e eternamente agradecida por ter a possibilidade de viver com e para ele. 

O Frederico dá -me a possibilidade de Ser Mãe! E Mãe é Mãe! 

Acordamos os dois não haver prendinhas!! Só quando for ele a fazê-las ou a escolhe-las. Este ano, o primeiro de muitos anos, sou feliz e agradecida! 

Mãe do F. que mama quando quer. Que não gosta de usar fralda e vestir roupa. Mãe do F. que toda a gente diz ser um bebe simpático! Que gosta de música e de colinho! 

Obrigada por tudo o que já vivi contigo, querido Frederico! Amo-te! 

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Sling e porta-bebes

O F. gosta muito de andar ao colinho, no pano ou no porta bebes. Na verdade, o carrinho está arrumado! Muitas vezes perguntam qual é a vantagem. E eu respondo que vale a pena o bebe ir sentado e apreciar a viagem. Falamos os dois sobre o que vemos. Admiramos as flores coloridas, os animais sobretudo o chilrear dos passarinhos, as pessoas apressadas ou aquelas que nos cumprimentam. Ainda querem mais? Conversamos muito… E há tempo para deixar o bebe responder às perguntas que faço. Posso andar assim horas que ele não se aborrece! No carrinho ele iria deitado e apertado pois é assim que ele se sentia.

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Bola Montessori

Bola Montessori 1

Finalmente acabei a bola. A ideia é que o bebe agarre com uma mão e passe para a outra. Neste momento o F. ainda não faz isso, apenas agarra com a mão. Mas fica entusiasmado a olhar quando eu faço o gesto.

Há inúmeros sites com as instruções mas vou deixar as fotos do meu trabalho. Pode ser que alguém utilize.

Fantástica Bola!

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Quase 5 meses

cama montessori - quase 5 meses

Agora o F. gosta de agarrar no guizo e na argola! É maravilhoso estar perto dele, observar os seus movimentos e as conquistas de cada dia!

Começou por levantar o braço, com medo e agora já agarra no guizo querendo coloca -lo na boca. Quanto à argola quando está sem calças gosta de enfiar o pé e depois a perna. Como ambos estão apenas seguros por fios soltos, gosta de abana-los e choca-los. Puxa -os e risse!

Olha para o espelho, sorri. Fica sério, sorri!

Há melhor do que isto?

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