Montessori

O que te transmite a época de verão, com as férias das crianças?

Chegaram as férias escolares com as crianças a regressarem à escola em setembro. Ainda sou do tempo em que as férias GRANDES eram mesmo grandes e aproveitava para NÃO fazer nada! Mesmo nada! Ficava em casa, muitas vezes sozinha e sem telemóvel ou então ia para o emprego da minha mãe ou do meu pai.

Eram tempos muito bons! Adorava ir para o emprego dos crescidos! E era super bem tratada! Gostava de tirar fotocopias no banco onde o meu pai trabalhava, ao estar presente nas reuniões de final de ano letivo da minha mãe, ou então ficar com as auxiliares educativas a fazer limpeza das salas. Sentia-me importante! Faziam tudo para me agradar. Às vezes tinha companhia, porque iam outras crianças, filhos de colegas e nesses dias a brincadeira era uma descoberta! Sabíamos que todos os anos, haveria aquele reencontro.

Hoje, dou conta que a partir de abril/maio começam as dores de cabeça para os pais por causa das férias. Onde vou colocar os meus filhos durante o período de férias grandes?

Observamos nas redes sociais e em sites da especialidade imensas ofertas para este período do ano. Com diferentes valores e diversas atividades. A cada ano que passa, aquilo que se oferece é quase um programa para adultos!

Educamos crianças como mini-adultos, e mesmo por trás de boas intenções há sempre um objetivo na mente do adulto. Programas não só para entreter, mas ao mesmo tempo com muita aprendizagem. As crianças precisam de estar sempre a aprender! Como os adultos! E esses programas vendem… e se vendem…

Um dia, estava à conversa com uma amiga mãe de três filhos crescidos, que me dizia que um dos filhos numa dada altura da vida não queira fazer nada. Chegavam as férias e preferia ficar em casa, sozinho. Lia e via televisão. Entretinha-se com as coisas dele. Perguntei qual tinha sido o desfecho final e ela respondeu-me que hoje era uma pessoa bem sucedida, excelente ser humano!

Fiquei super agradecida pela partilha. Na verdade, fez-me confiar ainda mais na criança que tenho em casa quando me diz que prefere fazer preguiça em vez de ir a encontros de comunidades ou atividades criativas.

Sei que quando respeito a sua vontade, e encontrando uma solução para toda a família, a criança desenvolve o seu musculo interior, a sua interioridade. São os momentos de NÃO fazer nada, em que a criança mais cresce! Não aos nossos olhos, mas aos olhos de quem interessa, os dela!

Os pais de hoje têm muitos medos! Medo de deixar as crianças sozinhas, medo das crianças não aprenderem, medo das crianças não saberem nadar ou não falarem inglês, medo das crianças não serem pequenos chefes de cozinha ou não se darem com os outros, de não saberem ler aos dois anos ou não falarem mandarim! Medo, medo, medo…

E para não sentirem tanto peso na consciência, nesta época do ano, colocam os miúdos nos programas de férias para aprenderem tudo o que UMA vida oferece! Como se o mundo fosse acabar amanhã! Tranquilos! Tranquilos! A tua criança é mais inteligente do que tu! Ao seu ritmo, ela irá dar conta daquilo que não teve oportunidade de aprender. Confia mãe! Confia pai!

Este ano resolvi dar preguiça nas férias. Arranjar um programa cheio de preguiça, em que o objeto mais amado são os livros!

Estamos juntas? Fazemos um programa cheio de preguiça para os mais novos?

 

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4 Dicas para estares em casa com a tua criança, inspirado em Montessori

4 Dicas para estares em casa com a tua criança, inspirado em Montessori

Vivemos tempos incertos e não sabemos como serão os próximos dias. Alguns tiveram uma primeira experiência de teletrabalho que não correu muito bem, para outros foi mais tranquilo.

Como família homeschooling Montessori, veio alterar pouco as nossas rotinas, apenas fizemos alguns ajustes. E hoje vou-te falar um pouco do que podes fazer com as tuas crianças no tempo em que está em casa.

1º Prepara a tua casa para que todos se sintam acolhidos

Normalmente as crianças têm o seu quarto onde brincam e dormem, mas se preparares o resto das assoalhadas para que ela possa estar e permanecer algum tempo a fazer alguma tarefa ou brincadeira que goste, deixar-te-á mais livre.

Desta forma, coloca alguns objetos, livros ou jogos na vossa sala. Na cozinha, dá-lhe a hipótese de usar a loiça, os talheres ou outros elementos. Arranja espaço na entrada da casa para ele colocar os sapatos, os casacos e se veja ao espelho antes de sair de casa. Se passas muito tempo no escritório, dá-lhe a oportunidade de ter um canto do seu agrado para que esteja ao pé de ti enquanto trabalhas…

A ideia é que a criança, seja qualquer idade, permaneça em segurança e acompanhada enquanto tu realizas as tuas tarefas dando-lhe, ao mesmo tempo, autonomia e independência. Vais observar que à medida que cresce terá uma maior capacidade de respeitar o seu e teu espaço.

2º Organiza os brinquedos e atividades

Por vezes o quarto está cheio de brinquedos e a criança acaba por brincar sempre com os mesmos. É normal! No meio de tanta escolha, não sabe o que fazer…nós somos iguais!

Sugiro que guardes alguns brinquedos durante um tempo (talvez 15 dias) e depois troques pelos que estão no quarto. Observa antes de guardar quais são os que já não usa, troca apenas aqueles que são postos de parte. Faz isto na presença do teu filho. Acredita que permanece mais concentrado a brincar e que tu terás de comprar menos brinquedos.

Montessori fala-nos no “trabalho da criança” que consiste numa série de atividades específicas do método que têm o objetivo de desenvolver determinadas competências e habilidades. As atividades da vida prática, são aquelas que as crianças têm prazer em realizar e que muitas vezes os pais não deixam mas duas coisas deves ter em conta:

– Ao ajudar-te a apanhar a roupa, a lavar a loiça, a preparar os legumes… estão a desenvolver a mão e o cérebro, e a preparar a escrita e leitura;

– Ao ajudar-te nesta fase da sua vida, ficará a sementinha para quando for adulto, já saiba organizar as tarefas de casa, não dependendo de ninguém.

Podes construir as atividades ou aproveitar material que já tens em casa, e o mais indicado é observares o teu filho e perceber o que ele mais gosta de fazer…

3º Arruma o quarto do teu filho, se fizer sentido, separando o espaço de brincar, de aprendizagem e de dormir. E se fizer sentido, também o espaço de higiene. O objetivo é que ele se sinta organizado e perceba onde estão as coisas a serem utilizadas. Se estiver tudo junto, ele terá capacidade de distinguir quando brincar ou aprender de forma mais formal. Encontrará ordem exterior e desenvolverá a sua ordem interior.

As crianças não são desarrumadas! Elas precisam de ordem e com o seu crescimento vão aprendendo a adquirir esta qualidade e habilidade. Tem paciência e ensina-o a arrumar. Não arrumes por ele, mas diz-lhe onde terá de colocar cada objeto que retirou do lugar.

4ª Por último, tem consciência que as crianças precisam da tua presença o que não é o mesmo que estares dependente deles. Terás sempre de ocupar o teu tempo dando-lhe a tua companhia e atenção. Se te mentalizares disto, encontrarás um horário durante o dia para organizares a tua vida pessoal, familiar e profissional.

Bom trabalho

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O Natal de 2020 pode ser diferente…

natal de 2020

Estamos a aproximar do Natal. Começamos a viver a pressão dos presentes, as luzes, os encontros que não sabemos como se vão realizar, enfim…para muitas famílias esta época é vivida com algum stress e ansiedade, para outras já conseguem vivenciá-lo com mais tranquilidade e longe dos grandes centros urbanos.

Seja qual for a situação, podemos sempre acrescentar conhecimento para que os nossos filhos tenham alternativas mais saudáveis que os ajudem a vivenciar este tempo que é tão importante nas suas vidas.

Fui criada no seio de uma família tradicional cristã. Sempre celebramos o Natal em família onde um dos adultos fantasiava-se de Pai Natal e os mais pequenos (que eram muitos) abriam os presentes depois da Ceia de Natal. Cresci a acreditar no Pai Natal…

Quando conheci o método Montessori e sabendo da importância que é dada à infância, atrevi-me a procurar como celebrar o Natal e descobri uma nova forma de Ser e Estar mais genuína e com muito mais sentido.

Vamos então esclarecer alguns conceitos importantes para que consigamos perceber e quem sabe, este Natal possa ser diferente fazendo mais sentido nas vossas vidas.

Montessori ensina-nos que a fantasia e a imaginação são conceitos diferentes e que as crianças até aos seis anos não devem ser expostas à fantasia, isto porque a sua mente não é capaz de diferenciar o que é real de ficção, podendo mesmo criar confusão na construção da visão do mundo.

A partir dos seis anos e porque já está a desenvolver uma mente abstrata, podem ser as histórias muito enriquecedoras. As crianças têm já um extenso conhecimento do mundo e a capacidade de distinguir o que é real ou não.

Desta forma, Montessori não concorda que a fantasia seja imposta às crianças, valorizando a imaginação que parte da realidade de cada criança.

Imaginação nasce da mente da criança e é algo que ela cria a partir da informação real que tem. Surge da inteligência, da verdade e ultrapassa os limites da realidade. A fantasia nasce da imaginação de outra pessoa e por isso é transmitida em forma de crença e obrigação. A criança não cria, ela apenas acredita na imaginação do outro. Nas histórias, os protagonistas não são reais, personificando conceitos de beleza e do bem.

Por tudo isto, como fica o papel do Pai Natal?

Devemos dizer a verdade sobre esta personagem?

Como te sentes quando descobriste a verdade sobre o Pai Natal?

Vivemos tempos conturbados e sem algum rumo mas muitos de nós sente já a necessidade de educar de forma mais consciente e genuína e por isso não faz sentido usar o Pai Natal como aquele velhinho com barbas que trás as prendas e as coloca na chaminé porque nos portamos bem ao longo do ano.

Se a nossa comunicação é mais autêntica para que a relação com as nossas crianças seja mais verdadeira e de confiança mútua, não faz sentido mentir nesta época do ano.

A magia nunca vai desaparecer. O Pai Natal continua por aqui (ele personifica algumas ideias importantes: a bondade, generosidade, gratidão…) mas os heróis, os bons somos nós! Sim, somos nós pais, mães, tios ou avós, amigos que amam as crianças e que na verdade partilham amor, cuidado, alegria quando oferecem os presentes.

Quantos de nós condiciona a oferta das prendas consoante o comportamento da criança? A ideia do prémio: só é merecedora se teve boas notas, se teve um bom comportamento mas a criança porta-se sempre bem se ao seu redor o ambiente e os adultos estiverem preparados para acolhê-la. E ainda por cima é uma figura que oferece…

O nosso mundo é maravilhoso! É lindo! É cheio de amor, de solidariedade, não precisa de personagens fictícias para nos mostrar isso mesmo. Quando mostramos à criança esta forma de viver e sentir, ela percebe que é amada por aqueles que a rodeiam e que todos desejamos um mundo melhor.

Há quatro anos fui mãe, optamos por mostrar esta perspetiva ao nosso filho. Ao início com algum receio porque não é muito comum mas é tão maravilhosa a sua forma de estar no mundo que todos os Natais agradeço a Montessori por me ajudar na sua educação.

Continua a existir magia nesta época…quando montamos a árvore de natal e o presépio explicando o significado histórico e bíblico, ao som de músicas natalícias.

Continua a existir magia quando criamos o calendário do advento e ao longo dos dias vamos destralhando para que o Natal de outros meninos possa existir.

Existe magia nas luzes a piscar, na lareira acesa, no quentinho das pantufas, nos presentes oferecidos com muito amor.

Existe magia de Natal ao passearmos na Natureza aproveitando para apanhar elementos e decorar a casa de uma forma mais sustentável.

Existe magia quando percebemos como os outros meninos celebram o Natal, nas diferentes partes do globo, sabendo que a nossa maneira de celebrar não é a única.

Magia quando contamos a vida de São Nicolau..

Existe magia quando potenciamos a imaginação da criança que vivencia o Natal a partir dela própria e assim a desenvolver todo o seu Ser (humano e espiritual).

Temos sempre a possibilidade de continuarmos a fazer tudo igual da forma como vivenciamos durante a nossa vida mas se acreditamos numa Nova Humanidade a partir da criança, é nosso dever fazer diferente. Mostrar-lhes novas formas de celebrar o Natal…

Vamos a tempo de fazer diferente este ano… Um ano que foi diferente em tudo!

Aceitas o convite?

 

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O que nos dizem as nossas mãos?

Não vou fazer nenhuma interpretação da minha mão, não. Não sou a pessoa mais indicada para isso. Talvez fosse interessante mas como tenho muitas dúvidas acerca do que dizem nunca caí nessa aventura. O que sei é que cada mão representa uma história de vida… isso eu acho maravilhoso!

Umas mãos mais calejadas de trabalhar a terra, outras mais finas por se tocar guitarra, ou ainda, aquelas muito macias e com unhas bem arranjadas. Gosto de ver uma mão bonita!

Com as mãos podemos fazer muita coisa e não me imagino sem elas. Agarrar, empurrar, tocar, partir, levantar, folhear… Sem elas sinto-me despida.

Agradeço as minhas mãos! São delicadas e fazem coisas muito belas. Acredito que, tocar guitarra durante tantos anos, ajudou-me a respeita-las.

Montessori dá muita importância às mãos da criança. Elas estão ligadas ao cérebro e desenvolvem-no. “Não dê mais ao cérebro do que dá às mãos.”

Sabemos que ao desenvolver as mãos desenvolvemos o cérebro e daí termos atividades, desde o início de vida da criança, para que esta seja responsável pelo seu desenvolvimento. Atividades de vida prática e sensorial que consistem em exercícios para capacitar os dedos e a pinça feita por eles, o pulso e a sua rotação, transferir de uma mão para a outra e a pega de objetos. Tudo isto leva não só ao desenvolvimento das capacidades mas também à preparação da escrita quando a criança for mais crescida.

Que delicadas são as nossas mãos e quanto são importantes! Cuidemos delas!

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Dia da Terra e a educação cósmica de Maria Montessori

Dia 22 de Abril comemora-se o Dia da Terra, e este ano faz 50 anos que se celebra este dia através de iniciativas que dão atenção e visibilidade às alterações climáticas.

No site earthday.org haverá multiplas atuações numa emissão online, ao longo de 12 horas, acompanhadas pela #EarthDay2020. Esta “maratona virtual” foi a forma de assinalar a data, num ano marcado pela pandemia de Covid-19 e as limitações à aglomeração de pessoas.

Acredito que se Maria Montessori estivesse viva faria parte das celebrações deste dia. No seu método, um dos pilares é a educação cósmica que consiste em despertar o interesse da criança pelo mundo. E o educador deve ser encantado pelo universo para manter desperto o interesse da criança de saber sempre mais.

As crianças, neste contexto, perceberem que todas as coisas estão profundamente ligadas e que dependem umas das outras para existirem, permite desenvolver um sentimento de gratidão para com tudo o que há no mundo e perceber a ordem que está subjacente à natureza e ao universo.

Através de imagens, de histórias, de materiais concretos e belos a criança aprende a sua história que é a história de todo o universo. Ela é um ser vivo que faz parte de um universo maior que tem milhões e milhões de anos. Para além da sua família, amigos, conhecidos e pessoas com quem se relaciona, ela está ligada a outros milhões de seres e por isso se houver respeito e ordem tudo continua no seu caminho natural.

Em casa podemos fazer algumas atividades concretas e práticas: separar o lixo, não estragar comida, comprar os produtos, sempre que possível, a pequenos produtores, pintar ou desenhar livremente, fazer puzzles relacionados com o tema, palavras cruzadas etc.

Educação cósmica é uma etapa para crianças entre 6 e os 12 anos, no método Montessori e com temas bem definidos mas desde cedo os pais podem ter esta atitude de Cuidar da Terra, do Universo. Com o testemunho dos pais, as crianças aprendem melhor e fica guardado para sempre na sua mente e coração.

Se ainda não começaram a pensar nisto, hoje é o dia ideal. Dia da Terra.

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E quando descobrimos o significado e riqueza do nosso nome…

A escolha do nome de um filho, em qualquer família, acredito que é importante.

Há pais que gostam de repetir o seu nome dando-o aos filhos. Uns gostam de nomes curtos, outros de nomes compridos! Às vezes escolhemos nomes mais tradicionais, outras vezes mais modernos ou criativos. É importante saber o significado do nome pois identifica a criança perante os outros. Príncipe da paz!

Hoje o F. descobriu que há um Sr. que toca piano e tem o mesmo nome que ele. Uau!

Não sei o que ele sentiu mas ficou tão contente! Talvez agora ouvir e bailar ao som de Frederic Chopin faça despertar novas emoções!!

Descobrir a música com simplicidade. Com emoção! Sem muitas palavras! Com movimento! Com Amor.

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Bolas Montessori

Para a nossa família Montessori é muito mais do que um método, é um estilo de vida.

Há atividades montessorianas que devemos fazer com as crianças durante o dia e que não devem exceder as 3 horas diárias.

Com um bebé não é possível fazer essas atividades estruturadas mas tendo em conta a filosofia Montessori muito podemos realizar desde o primeiro dia de vida!

Hoje trago as Bolas Montessorianas. Pela pesquisa que fiz, aprendi que não foram idealizadas por Montessori mas são perfeitas para “trabalhar” com e nas mãos dos bebés.

Montessori diz que não devemos dar mais ao cérebro do que às mãos. E estas são o veículo de desenvolvimento do cérebro do bebé/ criança. Por outras palavras quem desenvolve a mão desenvolve o cérebro.

São feitas com muita delicadeza! Pano 100% algodão. Enchimento anti- alérgico. A altura ideal para serem usadas é a partir, mais ou menos, dos 4 meses quando o bebé começa a agarrar em objetivos. É depois a transferi-los de uma mão para a outra.

O F. tem agora 20 meses mas muito do seu excelente desenvolvimento deve-se a elas! Foi o primeiro objeto que teve para agarrar, isto porque lhe fiz algumas.

E de tal maneira gostamos delas que queremos encher os quartos dos bebés com Bolas Montessori!

Custo: 12,90€ sem portes de envio.

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Adulto preparado I – conhecermo-nos melhor

Gosto muito de ler e reler os escritos de Maria Montessori sobre este tema, adulto preparado. Há sempre uma novidade que me ensina a ser melhor mãe, apesar de todas as minhas imperfeições.

Pela experiência que tenho adquirido nestes 17 meses de maternidade, considero que é preciso aprender a ser pai ou mãe.

Até podemos “ter jeito” ou “saber umas coisas” mas todos os dias são uma novidade, as crianças são todas diferentes, e há soluções novas para problemas velhos. Explico-me melhor… há temas universais como as birras, os castigos, os elogios, o desfralde, etc que hoje em dia vemos as suas soluções com novas abordagens. Na verdade as abordagens já existiam mas por alguma razão só agora são válidas.

Ser adulto preparado passa por nos conhecermos melhor. Reconhecer as nossas crenças, os nossos valores, as nossas emoções. Saber quem somos, o que queremos ser como pessoas e pais, o que andamos aqui a fazer…

Desta forma é mais fácil comunicar com os nossos filhos. Não vacilamos, facilmente, porque sabemos realmente aquilo que queremos transmitir.

E o que podemos fazer para nos conhecermos melhor?

  • pedir ajuda. Coaching, aconselhamento, psicologia …
  • meditar
  • observar as nossas reações, pensamentos, decisões. Anota-los. Revê-los e tirar conclusões à cerca deles.

Não é fácil. Mas vale muito a pena!

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Os primeiros, os antigos, os do meio, os novos e os atuais

Pensar nos amigos …

Há pessoas que têm amigos para toda a vida! Os da creche ou da escola primária. E que depois de tantos anos têm orgulho em dizer que são amigos de infância…

Ou os amigos de liceu e mais tarde da faculdade que continuam a organizar jantaradas e festas malucas.

Há aqueles que não têm nada disto. Todos os dias podemos fazer novos amigos. Não precisamos, obrigatoriamente, de prolongar amizades. Mas dá sempre jeito cuidar delas…

Para aqueles que se casam, há os amigos antes do casamento e os que se ganham com a nova vida a dois. Estes são amigos de ambos e normalmente têm os mesmos objetivos de vida. A vida é tão corrida que se não for assim é uma perda de tempo.

Há os amigos do emprego, das aulas de fitness, da corrida, ou das aulas de música ou pintura. Os amigos da sessão de yoga ou meditação. Enfim, não sabemos viver sem amigos ou simplesmente conhecidos.

Quando vêem os filhos, acrescentamos a esta lista os seus amigos. Os amigos da aula de música ou da natação. Da escolinha. Muitas vezes estes passam a ser a prioridade quando os convites aparecem para as saídas em família.

Em tempos ouvi uma amiga queixar-se de uma outra que tinha sido mãe. Esta já não tinha tempo para os amigos…

Na altura calei-me. Não tinha nada para dizer. Não a conhecia. Mas hoje percebo as duas…

Com os filhos precisamos de aprender muitas coisas novas. Reorganizar objetivos de vida. Estar a par das novidades. Ouvir. Conhecer. Decidir. Quando estamos mais próximos daqueles que vivem momentos semelhantes aos nossos, é mais fácil viver!

Creio que todos os amigos têm o seu lugar. Umas vezes mais próximos, outras mais afastados. Há sempre a possibilidade de recorrer à tecnologia para apaziguar a saudade ou dar notícias.

Ter amigos vale o que vale. Ser amigo é uma grande responsabilidade.

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